A escuta do analista

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Outro dia, lendo sobre supervisão clínica surgiu algo mais ou menos assim: “se um psicanalista consegue ouvir, mas não escutar, isso é sinal de que ele precisa de análise. E, se ele escuta, mas não sabe como, ou se é preciso fazer uma internvenção/pontuação, então ele precisa fazer leitura e estudo envolvendo a teoria”

Acredito que você ja tenha experimentado a sensação de não conseguir escutar – como deveria ter escutado – na sua prática clínica. Esse é um indicativo precioso para a gente pensar a função do tripé psicanalítico (analise pessoal e estudo continuado e supervisão) no seu percurso de analista.

A análise pessoal, deve ser realizada com alguém de SUA ESCOLHA e não por escolha de alguém. Que seja um analista do qual você acredita que possa te acompanhar durante o tempo que for necessário.

Já o estudo teórico deve ser realizado com seus pares, aquelas pessoas das quais você se identifica; aquelas que de alguma maneira contribuem para que você trabalhe melhor e reflita seu jeito e sua maneira própria de chegar perto do texto psicanalítico.

Isso faz algum sentido pra você? Por que no meu percurso fez e continua fazendo diferença pra caramba.

Flavia Bessoni

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